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Empreendedorismo

Aumenta a competitividade das empresas que têm entre um e cinco anos

29/08/2010

Em 12 anos de monitoramento dos índices de sobrevivência e mortalidade das empresas paulistas, a sexta atualização do estudo produzido pelo Sebrae em São Paulo aponta que a taxa de mortalidade das empresas paulistas no primeiro ano de existência caiu de 35% para 27%, embora a taxa de mortalidade de empresas com um ano no mercado permaneça estável com relação ao levantamento anterior, realizado em 2005. Para os três primeiros anos de existência, o estudo pioneiro de 1998 indicava que 56% das empresas não sobreviviam ao terceiro ano. Em 2010, esse índice baixou para 46%. No indicador para os cinco primeiros anos de atividade das empresas, – que começou a ser monitorado a partir de 2000 - a taxa de mortalidade indicava que 71% das empresas fechavam suas portas antes de completar os cinco anos. Em 2010, o índice caiu: 58% fecharam suas portas.

Apesar da redução, as taxas de mortalidade de empresas ainda são altas. Na comparação dos estudos realizados ao longo dos anos, uma mudança na característica dos empresários com registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) merece ser destacada: a melhora no perfil do gestor. Segundo o levantamento, 83% dos que abriram empresa em 2007 possuem o ensino médio completo ou mais, ante 70% em 2000. Outro dado importante é que 78% abriram a empresa vislumbrando uma oportunidade de negócio, sobre 60% em 2000.

A pesquisa também identificou que a média de idade dos empreendedores ao iniciarem um negócio era de 37 anos. O maior percentual – 49% - estava entre os 25 e 39 anos, seguidos por 24% entre os 40 e 49 anos. Com 13% estavam os dois grupos da ponta da tabela: até 24 anos e 50 anos ou mais.

Clientes

Outro dado que chama a atenção, entre as empresas constituídas anualmente, é que as empresas que são clientes do Sebrae em São Paulo têm um desempenho melhor: apenas 18% das empresas que se utilizaram dos serviços e produtos do Sebrae fecharam no primeiro ano de existência, ante o número geral do mercado, que é 27%. Levando-se em conta o período de cinco anos de existência, os empreendimentos que contaram com o auxílio do Sebrae em São Paulo apresentaram um nível maior de competitividade, com a sobrevivência de 63% dos empreendimentos contra 42% do mercado.

Para o diretor-superintendente do Sebrae em São Paulo, Ricardo Tortorella, à melhora da competitividade empresarial soma-se uma série de dispositivos favoráveis à abertura e à consolidação dos pequenos negócios, que começa a desburocratizar as relações entre o empreendedor e o estado. É o caso da regulamentação municipal da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

“Precisamos continuar mobilizados, ampliando os esforços de capacitação em gestão empresarial. O que conseguimos até agora foi um avanço, mas ainda está aquém das necessidades do País e dos empreendedores. Os pequenos negócios desempenham um papel fundamental na geração de emprego e renda. Nosso maior desafio será atender bem esses novos clientes e, ao mesmo tempo, despertar a consciência da sociedade de que temos de mudar a cultura, a formação, a educação, as políticas públicas, a carga tributária, o acesso à tecnologia, ao crédito e à justiça. A Lei Geral das MPE é um grande passo nessa caminhada”, ressalta Ricardo Tortorella.


Fonte: Agência Sebrae


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